A responsabilidade faz dos homens Reis ou, Tiranos. Qualquer homem ou mulher, governa alguma coisa ou alguém. Mas ser rei não é sobre você receber benefícios. É sobre você fornecer e garantir que outros indivíduos recebam.
Porém, ao se tornar um rei, você passa a viver em um paradoxo em que, se por natureza cada um busca a sua própria felicidade, quando se tornando responsável, você deve buscá-la para o outro. Quanto mais coisas e, ou pessoas dependentes, você tiver na sua responsabilidade, menos você consegue a felicidade para você mesmo ou, menos consegue distingui-la.
Passando a viver em um paradoxo que não havia previsto quando se candidatou ou foi obrigado. E viver um paradoxo deixa a mente confusa, pois se vê consumindo sua energia vital para controlar e satisfazer outros indivíduos, e ficando sem energia para as suas próprias necessidades. Ficando com a mente confusa, o indivíduo se torna agressivo pois ela tenta garantir a sua própria sobrevivência. E sendo a felicidade o bem mais importante da vida, pois desenvolve a boa natureza intelectual a partir das virtudes e, garante a melhor condição da vida terrena e divina, porque sem ela a vida perde o sentido.
Assim a mente entra em uma luta para decidir, quem deve sobreviver. Todas as pessoas estão sob essa condição e têm as suas próprias variações de tolerância a resistir e a enfrentar. Sendo ainda que qualquer reação está conectada diretamente ao tempo de duração que se tem disponível. Quanto menor for o tempo disponível, mais agressivo você será.
A responsabilidade é um ato de efeito obrigatório para a sobrevivência de todos os indivíduos como uma espécie. Sem ela seria impossível a vida. Imagine uma mãe que não queira ser responsável pelo filho, um pai que não se responsabiliza por sua casa, uma polícia que não se importe com a sociedade, um estado que não organiza o povo, um rei que somente se preocupa consigo próprio e muitos outros exemplos que você possa apresentar, configuram o caos que seria.